quinta-feira, 24 de setembro de 2009

à Camila Abucham

http://www.youtube.com/watch?v=4Qvm-8W3thc video de sapateado da Camis fulgas mas denominante

Relevância

Muitas vezes nos perguntamos, mas o que mesmo eu vim fazer aqui? Isso em um lugar ou até mesmo em uma situação, não medimos os metros de nossas atitudes, e colocamos a mão na cabeça, nos questionamos os porquês como um movimento natural, natural não, humano. Pois o natural é da natureza, vitima da nossa fome de significados, tentamos a todo momento encaixá-la nossas simetrias, mas nela não há seque uma reta, ou uma curva perfeita.
Não sei da historia até hoje de alguém que segurou um vento, e nas mudanças de clima, dos novos tempos uma chama pode ser facilmente apagada, e é coerente supor uma única coisa, nossa inércia e nossa impotência diante de coisas simples, pois procuramos os porquês, mas eles não estão nem ai pra gente.
Quem realmente sofre com isso são as almas que vagam em um mundo sobre-humano, junto com a minha ou com a sua, um mundo cíclico, girando, girando, dentre áureas e sombras e por diversas vezes dão rasantes aqui debaixo, se deparando com nosso mundo, se deparando com alguém que nunca dá a cara à bater, a senhora realidade, uma pedra de pessoa, amarga e inerte.
E nossa pobre alma volta assim para uma mundo de lá apreensiva, cabisbaixa, e nós com toda nossa impotência, só temos nossa tenderizada carne para afagá-la, nossa vida perene para conduzi-la e na maioria das vezes não sabemos como agir, em outra agimos, e com o corpo fadado ao tédio, e com a farda de sarja de uma mesma e mesma e mesma vida, sorrimos ao máximo para dizer como essa pobre alma agir ou para ela entender o que pra nós é felicidade, choramos ao Maximo, para dizer como ela fala, e sim com certeza em sua maioria a deixamos quieta com uma cara blasê, amena, simplesmente por não saber como esse troço funciona, mas ela é artista e age como quer agir, é esperta e tem vontade própria.
O que nos consola é um ponto que nos une, corpo e alma, a memória,. Que forjada ou não, gurada o que nos marcou, eu e minha alma, lá estavamos juntas a cada momento, como um jogo de quadros um filme, um roteirista outra diretora. Cenas sem prévia que sempre serão vividas adiante. Cenas de memória memoráveis, onde o homem nunca poderá segurar o vento!
E disso me lembro bem disso nunca vou me esquecer.
Que se viva então amarga ou docemente, sua futura memória, quase sempre já traçada, por suas mãos ou pela mão da alma. Faça - o de forma simples, com amor e valor de vidro, mandando noticias sempre ao acalanto e a realidade, para que tudo flua como o combinado para que seu sorriso seja sua marca, que as interrupções na sejam longas ou bruscas, que seja só um tempo para assar pipocas.
Já que nada podemos fazer com cenas já vividas, que os próximos capítulos prevejam os sinais sísmicos do tempo, e que a alma de todos pegue a mesma seção, secção, sessão, de memorias, para que a carne padeça, com começo meio e fim, assim como o combinado, pois aqui na verdade só temos mesmo uns aos outros para compartilhar nossas histórias, e, por favor, dure mais um pouco nesse mundo onírico onde flores nunca morrem...
Obrigada a todos por escreverem juntos a lápis minhas memórias, amo e amarei a todos, sempre quero assim continuar, e por favor com todo o cuidado, qualquer coisa fora do combinado me avise.

À alma de Camila que dança por ai e a todas as nossas

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