DIÁRIO DE BORDO
SENSAÇÕES SOBRE O JAPÃO
Monografia apresentada à Universidade de São Paulo como requisito parcial à obtenção do Certificado de conclusão de curso de especialização
Orientador: Michiko Okano
São Paulo
2009
A proposta inicial é sempre o autoconhecimento, mas é muito curioso auto conhecer-se em uma cultura que presa a coletividade para manter-se coerente, não serei com certeza 100% científica nesta monografia, acho essa constância e obsessão pela constatação empírica, além de tediosa é: obsessiva, em se tratando de ciências humanas. Posso sim falar ao leitor, o que senti perante a pequena ponta do iceberg desta cultura fascinante, portanto útil ou não, falarei o que aprendi, já que é o mais obvio a se fazer quando estamos em um ambiente que presa o um pelo todo, como no Brasil ocidental conhecido, mas será?
Tenho Tevê a cabo em casa, para os delírios dos zappinhadores, desfruto de alguns canais de países muito distantes, um deles é uma pequena ilha, não menos importante, mas pouco conhecida, chamada Japão, o que todos ou muitos sabemos é que quando lá é noite aqui é dia, um fato curioso, pois de acordo com o astro reis, até nisso os japoneses estão a frente de nosso tempo, o que nos dá margens para pensarmos no tempo-espaço japonês, ou melhor terráqueo, em fim, sempre que coloco no canal Japonês, existe algo onírico e plástico passando, o que difere da minha primeira impressão em meu momento de aterrissagem, mesmo não entendendo muito a língua, da para perceber como Brasileira que sou, que eles estão escondendo algo, é tudo muito certinho, beirando a felicidade plástica de seus bonecos BUNRAKU, tudo fez sentido. Deste modo quando me deparei com nossa sensei (e muito mais) Michiko em sala de aula, repito aprendo com sensações, o que senti toda vez que sutilmente ela dava bronca em quem chegava atrasado a aula, ou em alguém que falava algum absurdo, me estralou na cabeça assim como em meu radar de jeitinho (falo isso piscando o olho esquerdo): isso é Japão, o que me deixou confusa a separá-lo de nossa sutil capacidade brasileira de fingir muito bem.
Eureka! Descobri o ponto em comum daquilo para aquilo outro, o Brasil oriental que estava procurando! Fiquei sabendo então que o Japão através das épocas desenvolveu um extrativismo cultural unilateral: a cada período que houve uma abertura de mundos sempre era de forma unilateral, não como os greco-romanos que misturavam e agregavam, mas o japonês “repagina” ao seu estilo tudo que lhe é agregado isto cria uma cultura ímpar de tempo e espaços peculiares ao modo geométrico do ocidente ver as coisas, um exemplo forte é a descaracterização do individuo pelo todo, o coletivo predomina pelo uni, todo o movimento e ação japonesa são movidos para o bem comum e para o coletivo, trazem isso com a idéia de MUHA (vila / aldeia / escola / empresa) onde o que impera é o bem da colheita de arroz, bem comum da empresa, manter a ordem na escola, estabelecer coesão, o coletivo, a segurança em detrimento da liberdade individual, fazia-se e fazem sempre tudo de acordo com uma entidade grupal, uma áurea, protetora e porque não: mantenedora da ordem, nesta vila você tem sua honra como a coisa mais importante, cria-se formas de tudo funcionar, como o KONE que é o convencimento de todos para uma decisão unânime antes do voto final da mesma decisão, ou o IJIME, que é a exclusão de um distante, um certo, Bullying permitido e aprovado na entrelinhas de crianças ou jovens capaz de isolar pessoas “diferentes” da sociedade ideal japonesa ou a capacidade da morte perdoar qualquer desonra, coisas incompreensivas para nossa vasta cabeça preocupada com o sucesso individual.
Afinal, é uma busca também pelo sucesso, mas o sucesso da constância, o sucesso do Japão como um todo, aqui estamos acostumados com o cada um por sim, e para eles o cada um não existe simplesmente, interessante? Aprofundo na questão e descubro que o buraco é bem mais embaixo, para eles o SOTO (fora) é sempre um estranho que deve mater-se perto do UCHI (interno) assim todos os movimento até os divinos (dos Deuses andarilhos) são de fora para dentro, e para o soto resta o TATAMAE a aparência, a maquiagem ou o OKURIMONO, aquele presentinho de fim de ano, sabe, daquela tia do interior que você certa vez hospedou em casa, aquela compota de doce, ou toalha de mesa com renda, isso é o padrão no Japão, manter a aparência a meninice a sutileza do: isso não te interessa, e por falar em renda, não posso esquecer nunca da perfeita analogia do TEMPURÁ que aprendi que se deve consumir fresco e se possível feito na hora, mostrando também o quanto esta constância é inconstante e o acaso deve ser respeitado assim como um Deus, mas porque tudo isso, sim, quero compartilhar aqui como um MABEMONO (jantar japonês onde todos comem na mesma panela) minha idéia, de trazer e mostrar o beneficio de ser como um japonês, mostrar a importância talvez do SHIZEN do valor do cosmos, da coexistência que eles tanto valorizam, e como isso combina perfeitamente com a plasticidade de suas vidas, acho sim que todos deveríamos ir além, e pensar como um pedaço do todo um CHÔKANZU (vôo de pássaro) não enxergar mais as coisas de maneira unilateral, minha para o mundo, mas sim integrar a forma cósmica de ver as coisas, e por isso temos sorte sim de estarmo nesta terra onde há uma das maiores colônias japonesas do mundo.
Explico sim porque! Neste diário de bordo notei que no Japão, o que importa é o caminho a ser trilhado (longe de mim, ter a pretensão de escrever verbetes de biscoitos de restaurantes orientais) e que tudo está, além de aliado à natureza, em construção, como se a vida em sim de uma pessoa só não mudaria em nada o caminhar do cosmos, o que nos choca e nos faz pensar em pensamentos paradoxais: como o Japones pode querer tanto a estabilidade de emprego (costumam ficar 60 anos em uma empresa) e ao mesmo tempo confiar sua vida ao acaso? Exatamente! Ai está um dos espaços-tempo do Japão, o aqui e o agora nos faz valorizar o momento, SAIBU, os detalhes, assim o caminho não é tão trilhado e coerente mas nos surpreende como pedras de um mosaico, existem, pontos chaves no caminho do jardim que vão sendo preenchidos de forma não linear, como eu jugo, seja a própria vida, ou não?
AH SIM! CHIJIME o minimalismo a essência, a redução à exaustão dos detalhes como as mascaras NÔ (mascaras que não tem detalhe de expressão quase que nenhum) o valor da sombra de como a natureza age, o valor do vazio do silêncio para prestarmos atenção em que realmente importa. Assim como esse texto, que não precisaria dessa overdose barroca brasileira, mas sim de apenas um HAICAI como este tirado de um livro de Afrânio Peixoto, de 1928, intitulado "O haikai japonês ou epigrama lírico - um ensaio de naturalização":
"Anch'io"
Na poça de lamacomo no divino céu,Também passa a lua.
Tudo isso para compreender o espaço-tempo MA, tese da Michiko personagem que encarecidamente nos emprestou com afinco seus pensamentos, sobre tudo isso, através de meu cérebro tatame, onde passa de tudo, conectei o espaço MA em alguns elementos aqui em nossa terra, que esta bem próxima a natureza, mas muito distante dela, como talvez a capacidade brasileira de se aproveitar virtualmente do tempo para tomar decisões, ou como, um som de cuíca em uma escola de samba findo carnaval, onde sua sonoridade é como um choro do BUNRAKU, ou um procissão a caminho da fé, ou um canto fúnebre perante um morto, ou a caminhada de muitos migrantes feita a pé do nordeste até alguma capital, o que nos torna semelhantes ou seres intermediários e também como uma variação da mesma coisa, mestiços com muita porcentagem japonesa. Alguns aspectos brasileiros, nos tora bem japoneses, a antropofagia, que acho sentimento legitimo, nos tornou um povo meio TEMPURA, só que requentado, o interesse incessante, por exemplo, do japonês de saber qual é sua colocação superior ou inferior, ao grupo, aqui é levado muito na esportiva, a ponto de você em situações burlescas confundir o empregado com o patrão, e visse e versa. Certa vez eu estava conversando com um amigo meu mecânico que já trabalhou na Toyota do Brasil, ele disse que em um encontro com os diretores, o chefe dele pediu para ele ir de terno já que se tratava da diretoria, chegando ao tal encontro, todos s diretores, segundo ele, estavam de calças jeans, e bonés, um dos diretores Japoneses, foi direto a ele e o cumprimentou, o agradecendo pelos ótimos números que a loja de São Paulo vinha trazendo, ele virou ao tradutor e disse Avisa o Japonês ai que eu só sou o mecânico... O chefe dele o queria constrangido e por isso o obrigou a colocar terno, o que nessa situação ficou de certa forma engraçado... e é mais ou menos assim que nos encaixamos no mundo por aqui...
Então irei tecer meus comentários e comparações assim como um caminho a ser interpretado e não um caminho que leve a algum fim, nós aqui no Brasil somos seres pitorescos, temos horror ao vazio, não o respeitamos em sua forma natura, como parte do todo, triste erro! Pois agimos literalmente de acordo com as possibilidades do vazio, tratamos os outros a princípio, ou até ouvirmos: você sabe com que está falando! Como café-com-leite, onde posso conseguir a vantagem neste meio, assim saindo sem quase nenhum dano de muitas crises e dificuldades cotidianas, contando sempre com o coletivo: Seja o que Deus quiser! Encarando o nosso SOTO sempre de uma forma maquiada, de segundas ou terceiras intenções, exportamos tudo e importamos tudo a mesma hora e lugar em uma velocidade singular, com uma quase que sociopata capacidade de se relacionar com o diferente (salvo exceções), não nos enchemos de maquiagem por aqui, pois nossa proximidade com o diferente nos é intrínseca, mas também cheia de poréns... Concluo que o que aprendi será essencial para a vida, e para entender um pouco como é o Brasil oriental, e como usamos das sutilezas de nosso exagero de uma forma a nos parecer bastante ao japonês em alguns aspectos da vida cotidiana, somos diferentes, mas somos seres de meio de caminho, dos quais a miscigenação nos torna espaços-tempo em processo. Então digo que o ponto comum entre o tempo japonês e tempo brasileiro talvez seja exatamente, o ser humano brasileiro sempre em construção, aliado a todas as praticas que nos torna também peculiares no mundo. Enquanto aprendemos aqui como nos salvar das coisas inesperadas causadas pelo humano, como crimes, corrupção, burocracias, falsidade, o japonês (não que não desfrutes destes raríssimos momentos também) encaram os inesperados terremotos e furacões com seus portáteis BENTÔS (marmitex sofisticados e preparados com muito cuidado) bem organizados, seus guarda-chuvas transparentes na direção da chuva (para se enxergar o passante a frente durante uma tempestade) e sua loucura organizacional de fingir estar tudo bem, mas chorando a noite em seu UCHI particular, assim sendo, gostaria de sempre ter a oportunidade aberta de usar o conhecimento que me foi passado de uma forma bem brasileira e transformar o modo de pensar sobre o Japão para aproximarmos nossos universos de forma plural onde povo aprende com povo, por tanto isso não para por aqui!
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Cura para Depressão?
Algo assolava a mente humana ou nada era o nome, como se todos fossemos uma coisa que não deveríamos ser únicos, essa sede pelo individuo que satã trismegisto reconforta e incentiva todos os dias nos travesseiros dos ditos “vencedores” é o que nos faz regorjear todos os dias nos almoços sós ou em família, deixamos a tevê muda, a fé muda, os médicos mudos, o fígado entupido de remédio e de tanta compilação, li outro dia nesses passatempos, põem-se duvida os remédios contra o mal do século, é lógico, é fácil dizer isso a causa não foi e nunca será conhecida se o nosso humanitas continur caminhando com passos largos para a maldita, bastarda, e inglória, evolução, guspa na cara vocês todos, de alguém que como eu ficou três meses de cama, sem sentido nenhum para a vida, com a cabra da morte berrando nos ouvidos, “ lero lero, estou perto de você”, venci, afinal nesse mundo de bosta é a única coisa que nos ensinam a fazer vencer, seja você até um segundo lugar, estou aqui escrevendo algo que se tocar e agradar ao público me dará valor... e ai que ta a bosta, Midas tudo que se toca hoje é ouro, tem um valorzinho agregado, e enquanto isso crianças vão se matando... e morrendo a alma que outrora não sabia o valor das coisas, a resposta não tenho, eu? A nós não foi dado nada, as chances de escolhemos outros caminhos, já se dissipou, a reação alérgica ... meus queridos... a Depressão, sim o preço de vendermos a alma tão baratinho... não proponho igrejas, nem nenhuma solução esdrúxula, livros nada irá nos curar, sem antes entendermos, que a falta da libido, pode estar na falta de alguma coisa que a humanidade deixou para trás, e que o mercado fez o favor de transformar em mercadoria, e diante de tanta oferta e procura de cura, eis que vos chega, placebos e pessoas incapazes de compreender, de olhar nos olhos e dizer e se derrepente essa pessoa, não está doente... eu e que estou, não temos que inventar outro mal a se curar mas desinventar talvez a loucura... recomendo a todos o Alienista de Machado, talvez entendam a complexidade, de colocar preço, e valores, em frases como, “mas nunca lhe faltou nada!”
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Manifesto da destruição
Manifesto da Destruição
O amor humano não pode ser um benefício para te levar ao céu ou à elevação, temos que criar uma tendência apenas Humana como a música, pois até aqui estamos seguindo as instruções de tentar encaixar tudo no que sabemos ou pensamos que sabemos até hoje, a alma cientifica é como a alma de criança, mas daquelas bem pequenas que ainda não falam, aliás muitas vezes falar é nosso pior erro, há sim muito claro o : acaso; coisas como chutar a quina da mesa com o dedinho, mas há também oportunidade criadas por nosso imenso cérebro, coisas que traduzimos como mediunidade, visão, esquizofrenia, coisas que ainda não estão em nosso tato de explicar, hoje 26 / 10 / 2009 é um tempo e um espaço do qual não cabe explicação ainda, do qual acreditamos que exista a loucura clinica, pois o simples fato de ouvir de um estranho um eu te amo, no meio da rua, assusta, não estamos acostumados, mas verbalizar ainda é a nossa forma de expressar – se, assim consideramos isto, o eu te amo, no mesmo patamar emocional de um ato hediondo, um eu te amo de um estranho nesta caldeira de pressão, onde há a normatização da loucura versos a falta de energia criativa, um homem só no meio do deserto, não consegue agir e nem viver o mesmo espaço e tempo, é um pedaço de carne com córtex, quero ser um ente da destruição para a promoção do amor ao próximo, um medo iminente de uma extinção da humanidade, nos traria uma forte emoção falta de ar e calafrios, coisas que procuramos em todos os atos modernos, impensados ou instintivos, como o sexo, lutas, assistir alguém morrer, matar alguém, se matar, há uma intensa busca pela a emoção nos dias atuais, , pois nos propusermos uma vida morna sem graça, viciada em rápidas soluções e euzismos, hoje até mesmo o Grátis é moeda coisas que teríamos de graça no mercado, como a emoção, são moeda de troca, assim mais jovens se matam, temos que dar um basta no suicídio seja ele qual for, apenas por falta de amor é necessária uma união para a verdadeira evolução, pois estamos coisificados, por algo criado por nós os juízos de valor, temos sim que provocar um ataque cardíaco coletivo para abrir novamente nossa percepção para o que realmente não somos, mas deveríamos ser, não tente encaixar nas em suas regras, macacos não são como nós.
A vida medíocre não lhe cabe mais nem a de nenhum aventureiro, você já está morto, sinta o cheiro de podre na sua pele, dos seus dejetos, tudo que fizer será carimbado e aprovado, por um ou por um milhão, está agindo do jeitinho que a mamãe gosta, e depois procurará emoção em uma viagem de “auto-descoberta” besteira você nunca saberá o real sentido da vida, sendo natimortos, você ou eu nunca vivemos, tudo até mesmo este texto é uma eu-promo, pois a tendência é essa, cada um virar um e todos seus nenhum, alguém sempre sairá ganhando pois é este exatamente o problema, tudo o que eu deveria querer já foi inventado, o grátis como um sorriso ou um bebê nascido, já é moeda de troca, a tempos, o que era só nosso como a música já é algo banal, e as percepções mais aguçadas, como alguém que sente o cheiro e vê as cores da música viram reality-show, produto encima de produto encima de mim, de quatro de ladinho, igual a uma putinha, como você que está lendo rindo ou chorando ou não sentindo nada, afinal rir, chorar, são moedas da arte, da vida, enquanto exploramos pessoas mutantes ou crimes hediondos ou um apelo de uma popstar que pede uma doação de rim para seus fãs, enquanto tudo isso acontece o tempo passa e o caos é real, o amor como prova de sentido, não existe mais, há apenas a busca de emoção e uma frenética histeria pela felicidade, criamos a fala mas usamos – na para a troca, e quando descobrirmos as comunicações sensitivas venderemos iogurte através do pensamento?
Não podemos evoluir enquanto acreditarmos no indivíduo como célula da mudança, seria muito perigoso. Uso aqui o termo evoluir sem pretensão, pois somos apenas mais um bicho um pedacinho de carne que usamos mal o cérebro que nos deu capacidades, chame você divinas um não, de compreender, mas o usamos para descompreender, e enterramos em sanatórios ou no suicídio mentes que talvez não quisessem comprar nada.
Se não houvesse todas as adversidades e procustos[1] sociais aqui nesta terra, estaria mais perto do sentido real das coisas do que na terra dos outros, muitos fatores nos torna seres mais sensitivos do que os outros o comportamento modístico flutua em uma linha tênue de tempo é um signo que tinha que dar - se por vencido, não há desvio de conduta se não há conduta à seguir temos que chegar mais perto da merda para sentir o cheiro dela.
Para a destruição acontecer a arte nunca deve ser cobrada, mas como o grátis tem valor no mercado é preciso destruir a arte para redescobrir a verdadeira cadeia das coisas, nem que esta arte seja a de viver.
A angústia é tão grande que destruímos tudo ao redor? Ou tudo ao redor não chega perto pois o cheiro da carniça é tão grande?
Ponta pé inicial
Imagine você um dia onde tudo é gratis, 0,00, niente, free, um dia em que todos possam pegar o que quiser, sem limite até acabar o estoque, um, dois, três, já será ótimo, ainda iremos ter barreiras à vencer, lógico, pois as pessoas ainda tem valor e somos um produto menos maleável para se fazer grátis, mas o quão gostoso será tudo grátis, as bolsas quebradas, a economia sem rumo e ao pé do suicídio, um dia do nada, por uma talvez vontade própria, sem precisar a ação de um vírus mortal ou algo extraterreno, vontade própria, tudo grátis será que sobreviveremos? Proponho isso agora! Antes que seja tarde, ops já o é! Grátis é o zero absoluto do produto material, não esquecendo nunca que grátis é um valor também para a caridade, bondade, essas baboseiras, que custam R$ 0,00, mas agregam valor, ou seja, a moeda é outra e com certeza não somos bonzinhos por espontaneidade, mas que você acha um ponta pé inicial, tudo grátis sua lojinha, convença a lojinha vizinha, a multinacional, os postos, postos de saúde, não pagaremos impostos, escolas, remédios, tudo grátis, EI VOCÊ humano, vamos lá covarde, experimente!
[1] Procusto era um bandido que vivia na serra de Elêusis. Em sua casa, ele tinha uma cama de ferro, que tinha seu exato tamanho, para a qual convidava todos os viajantes para se deitarem. Se os hóspedes fossem demasiados altos, ele amputava o excesso de comprimento para ajustá-los à cama, os que tinham com pequena estatura, eram esticados até atingirem o comprimento suficiente. Ninguém sobrevivia, pois nunca uma vítima se ajustava exatamente ao tamanho da cama.Continuou seu reinado de terror até que foi capturado pelo herói ateniense Teseu que, em sua última aventura, prendeu Procusto lateralmente em sua própria cama e cortou-lhe a cabeça e os pés, aplicando-lhe o mesmo suplício que inflingia aos seus hóspedes.
O amor humano não pode ser um benefício para te levar ao céu ou à elevação, temos que criar uma tendência apenas Humana como a música, pois até aqui estamos seguindo as instruções de tentar encaixar tudo no que sabemos ou pensamos que sabemos até hoje, a alma cientifica é como a alma de criança, mas daquelas bem pequenas que ainda não falam, aliás muitas vezes falar é nosso pior erro, há sim muito claro o : acaso; coisas como chutar a quina da mesa com o dedinho, mas há também oportunidade criadas por nosso imenso cérebro, coisas que traduzimos como mediunidade, visão, esquizofrenia, coisas que ainda não estão em nosso tato de explicar, hoje 26 / 10 / 2009 é um tempo e um espaço do qual não cabe explicação ainda, do qual acreditamos que exista a loucura clinica, pois o simples fato de ouvir de um estranho um eu te amo, no meio da rua, assusta, não estamos acostumados, mas verbalizar ainda é a nossa forma de expressar – se, assim consideramos isto, o eu te amo, no mesmo patamar emocional de um ato hediondo, um eu te amo de um estranho nesta caldeira de pressão, onde há a normatização da loucura versos a falta de energia criativa, um homem só no meio do deserto, não consegue agir e nem viver o mesmo espaço e tempo, é um pedaço de carne com córtex, quero ser um ente da destruição para a promoção do amor ao próximo, um medo iminente de uma extinção da humanidade, nos traria uma forte emoção falta de ar e calafrios, coisas que procuramos em todos os atos modernos, impensados ou instintivos, como o sexo, lutas, assistir alguém morrer, matar alguém, se matar, há uma intensa busca pela a emoção nos dias atuais, , pois nos propusermos uma vida morna sem graça, viciada em rápidas soluções e euzismos, hoje até mesmo o Grátis é moeda coisas que teríamos de graça no mercado, como a emoção, são moeda de troca, assim mais jovens se matam, temos que dar um basta no suicídio seja ele qual for, apenas por falta de amor é necessária uma união para a verdadeira evolução, pois estamos coisificados, por algo criado por nós os juízos de valor, temos sim que provocar um ataque cardíaco coletivo para abrir novamente nossa percepção para o que realmente não somos, mas deveríamos ser, não tente encaixar nas em suas regras, macacos não são como nós.
A vida medíocre não lhe cabe mais nem a de nenhum aventureiro, você já está morto, sinta o cheiro de podre na sua pele, dos seus dejetos, tudo que fizer será carimbado e aprovado, por um ou por um milhão, está agindo do jeitinho que a mamãe gosta, e depois procurará emoção em uma viagem de “auto-descoberta” besteira você nunca saberá o real sentido da vida, sendo natimortos, você ou eu nunca vivemos, tudo até mesmo este texto é uma eu-promo, pois a tendência é essa, cada um virar um e todos seus nenhum, alguém sempre sairá ganhando pois é este exatamente o problema, tudo o que eu deveria querer já foi inventado, o grátis como um sorriso ou um bebê nascido, já é moeda de troca, a tempos, o que era só nosso como a música já é algo banal, e as percepções mais aguçadas, como alguém que sente o cheiro e vê as cores da música viram reality-show, produto encima de produto encima de mim, de quatro de ladinho, igual a uma putinha, como você que está lendo rindo ou chorando ou não sentindo nada, afinal rir, chorar, são moedas da arte, da vida, enquanto exploramos pessoas mutantes ou crimes hediondos ou um apelo de uma popstar que pede uma doação de rim para seus fãs, enquanto tudo isso acontece o tempo passa e o caos é real, o amor como prova de sentido, não existe mais, há apenas a busca de emoção e uma frenética histeria pela felicidade, criamos a fala mas usamos – na para a troca, e quando descobrirmos as comunicações sensitivas venderemos iogurte através do pensamento?
Não podemos evoluir enquanto acreditarmos no indivíduo como célula da mudança, seria muito perigoso. Uso aqui o termo evoluir sem pretensão, pois somos apenas mais um bicho um pedacinho de carne que usamos mal o cérebro que nos deu capacidades, chame você divinas um não, de compreender, mas o usamos para descompreender, e enterramos em sanatórios ou no suicídio mentes que talvez não quisessem comprar nada.
Se não houvesse todas as adversidades e procustos[1] sociais aqui nesta terra, estaria mais perto do sentido real das coisas do que na terra dos outros, muitos fatores nos torna seres mais sensitivos do que os outros o comportamento modístico flutua em uma linha tênue de tempo é um signo que tinha que dar - se por vencido, não há desvio de conduta se não há conduta à seguir temos que chegar mais perto da merda para sentir o cheiro dela.
Para a destruição acontecer a arte nunca deve ser cobrada, mas como o grátis tem valor no mercado é preciso destruir a arte para redescobrir a verdadeira cadeia das coisas, nem que esta arte seja a de viver.
A angústia é tão grande que destruímos tudo ao redor? Ou tudo ao redor não chega perto pois o cheiro da carniça é tão grande?
Ponta pé inicial
Imagine você um dia onde tudo é gratis, 0,00, niente, free, um dia em que todos possam pegar o que quiser, sem limite até acabar o estoque, um, dois, três, já será ótimo, ainda iremos ter barreiras à vencer, lógico, pois as pessoas ainda tem valor e somos um produto menos maleável para se fazer grátis, mas o quão gostoso será tudo grátis, as bolsas quebradas, a economia sem rumo e ao pé do suicídio, um dia do nada, por uma talvez vontade própria, sem precisar a ação de um vírus mortal ou algo extraterreno, vontade própria, tudo grátis será que sobreviveremos? Proponho isso agora! Antes que seja tarde, ops já o é! Grátis é o zero absoluto do produto material, não esquecendo nunca que grátis é um valor também para a caridade, bondade, essas baboseiras, que custam R$ 0,00, mas agregam valor, ou seja, a moeda é outra e com certeza não somos bonzinhos por espontaneidade, mas que você acha um ponta pé inicial, tudo grátis sua lojinha, convença a lojinha vizinha, a multinacional, os postos, postos de saúde, não pagaremos impostos, escolas, remédios, tudo grátis, EI VOCÊ humano, vamos lá covarde, experimente!
[1] Procusto era um bandido que vivia na serra de Elêusis. Em sua casa, ele tinha uma cama de ferro, que tinha seu exato tamanho, para a qual convidava todos os viajantes para se deitarem. Se os hóspedes fossem demasiados altos, ele amputava o excesso de comprimento para ajustá-los à cama, os que tinham com pequena estatura, eram esticados até atingirem o comprimento suficiente. Ninguém sobrevivia, pois nunca uma vítima se ajustava exatamente ao tamanho da cama.Continuou seu reinado de terror até que foi capturado pelo herói ateniense Teseu que, em sua última aventura, prendeu Procusto lateralmente em sua própria cama e cortou-lhe a cabeça e os pés, aplicando-lhe o mesmo suplício que inflingia aos seus hóspedes.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Excesso de pirlimpimpim
Excesso de pirlimpimpim
Por Amanda Cristina Maciel Pellini
Seja por demerol, morfina, adrenalina, a morte do único astro do pop remanescente nunca será revelada, assim como sua vida, e o medo das pessoas em o confrontarem, escondido por comentários jocosos e não compreensão.
Michael Joseph Jackson morre fisicamente (ou não para algumas teorias conspiratórias), mas não era por menos, ele sabendo ou não devido ao estado de sonolência, assinou imprudentemente uma série de, “horas-extras”, representadas por shows, e sim cansado, viciado em remédios inibidores de dor, chega enfim ao esperado talvez: óbito prematuro.
Pudera tudo na vida de Joseph foi prematuro: a dança, o canto, a genialidade, os abusos bíblicos e não bíblicos cometido pelo progenitor, o choro de olhar pela janela e ver inocentemente crianças brincando, os acessos de vômitos que tinha quando o pai chegava perto, o nariz redondo zombado pelo pai, as espinhas corriqueiras da adolescência, a religião que era fervorosa, ( a mãe obrigava ele e os irmãos a pedir esmolas na igreja), seu amor por animais, sua eterna busca pela infância, e nos anos seguintes, seu complexo de Édipo cultivado por amizades com mulheres mais velhas, a sua não confrontação com homens adultos, para talvez não o machucarem, sua inocência com o dinheiro que gerou uma dívida de 500 milhões de dólares, seu sucesso, sucesso, sucesso, sucesso! De 750 milhões de cópias vendidas.
Obvio não o conheci, também, poucos tiveram essa sorte, segundo a mãe, Katherine, ele era extremamente tímido eu no lugar dele eu também só confiaria nos animais e nas crianças, mas enfim infância conturbada tem de monte, afinal este para os freudianos é o mote dos problemas futuros.
Escreverei sobre outra ótica o aspecto de ídolo da massa afinal moonwalk não era só um rastro copiado por todos e sim, um rastro de milhões de dólares. Por quê? Joseph (o chamarei assim, pois, é a parte comum dele a parte escondida, herdada “mal e porcamente” do pai) era o que eu chamo de ultra humano, não ele não era como mostra bem os fatos e o titulo de seu cd invencível, ele era humano demais, sim tinha um coração pelo que me parece muito bom, mas isso não é ser humano, não é disso que falo, falo da concentração de diversas frustrações modernas em uma pessoa só... Recapitulando os episódios: 4 (ou mais) plásticas no nariz, rancho com parque de diversões, dançava de um jeito hegemônico implicitamente dizendo “vamos lá tenta me copiar!”, era super solitário, queira e “teve” filhos, cogitou um papel no cinema, era viciado em “dorflex megaplus”, abasteceu uma divida no final da vida, não gostava do que via no espelho, queria ser jovem eternamente, estou falando de Joseph ou de uma tia do leitor?
E é uma comprovação quase que imediata a relação extrema de Joseph e os complexos modernos, visto que, enquanto anunciavam a sua morte em um destes programas vespertinos, Sônia Abrão eu acho, de meia em meia hora o especial era interrompido por merchandisings persistentes, hora de remédios milagrosos como o cogumelo do sol, hora de pomadas que te deixam jovem em 10 minutos, anuncio de câmera digital embalado na idéia de você também fazer seu video-clip, shakes dietéticos, ou seja todas as propostas modernas para uma vida mais feliz
Quando menciono então a “frustração em forma de gente” não estou falando de MJJ, e sim de qualquer um, quem neste mundo não ficou atrás de uma maquina 14 horas por dia fazendo hora extra para pagar uma divida do carro, quem não passa um creminho milagroso para ficar, algumas rugas mais nova, ou melhor que mulher insatisfeita com as madeichas não urrou com a invenção da progressiva! Quem não tomou aquela Novalginasinha para curar sem prescrição aquela antiga dor de cabeça, quem não deu aquele tapa no nariz e de repente sem os amigos perceberem mudou completamente : “ foi só uma correção de septo galera”, quem não tenta ter filhos a qualquer custo pois vê a vida passar e não deixou nada no mundo, e minha gente essa é a “top modernidade” quem nunca passou do limite no cartão e fica pagando o mínimo e só vai liquidar a divida quando morrer! Vamos encarrar os fatos, é certo que se juntarmos isso tudo em um único ser humano, teremos o Michael Joseph Jackson, que com fama e dinheiro, além de pop star, era um ermitão incompreendido, e misterioso, pois eu desculpa não vejo mistério algum, sim vejo você eu e todos do mundo, em busca de uma fuga em um rancho, e daquele antigo sonho de criança de ter uma piscina cheia de chicletes, quantos juvenis de 50 anos, não ficam ricos e comprar um PS3 e babam feito bobões jogando com os filhos, todos nós queremos ser crianças, e infelizmente digo a maioria, não me excluindo disso, ainda não alcançou a maturidade necessária, para fazer um mundo melhor, não sabemos administrar nossas dividas, nossos anseios, nossos traumas assim como um astro que movimentos mesmo com todas suas “normais esquisitices” milhoes de pessoas a dançarem o moonwalk, o american way of life passou por ali quicando na cabeça de Michael e deixou sua busca algo infundado e o escravizou até dia 24/06/2009.
Entre outras coisas, Joseph cultivava o mito de que tudo é possível, tudo “eu posso”, tudo eu quero. E neste mundo onírico entre deus e bicho, onde tudo eu sou, é esplêndido assegurar, que a cada injeção de botox somos o retrato fiel daquela carinha branca de boneco esticada e assombrosa, sou e você é alguém vislumbrado e entorpecido em busca de mais pó de pirlimpimpim para injetar na veia, e ser jovem mais um dia.Assim resumindo bem, dentre as coisas marcantes inventadas pelos EUA a afirmação que cabe neste caso é: a coca-cola deu-nos a felicidade o Michael Joseph Jackson nos mostrou como ficamos quando ela acaba.
Por Amanda Cristina Maciel Pellini
Seja por demerol, morfina, adrenalina, a morte do único astro do pop remanescente nunca será revelada, assim como sua vida, e o medo das pessoas em o confrontarem, escondido por comentários jocosos e não compreensão.
Michael Joseph Jackson morre fisicamente (ou não para algumas teorias conspiratórias), mas não era por menos, ele sabendo ou não devido ao estado de sonolência, assinou imprudentemente uma série de, “horas-extras”, representadas por shows, e sim cansado, viciado em remédios inibidores de dor, chega enfim ao esperado talvez: óbito prematuro.
Pudera tudo na vida de Joseph foi prematuro: a dança, o canto, a genialidade, os abusos bíblicos e não bíblicos cometido pelo progenitor, o choro de olhar pela janela e ver inocentemente crianças brincando, os acessos de vômitos que tinha quando o pai chegava perto, o nariz redondo zombado pelo pai, as espinhas corriqueiras da adolescência, a religião que era fervorosa, ( a mãe obrigava ele e os irmãos a pedir esmolas na igreja), seu amor por animais, sua eterna busca pela infância, e nos anos seguintes, seu complexo de Édipo cultivado por amizades com mulheres mais velhas, a sua não confrontação com homens adultos, para talvez não o machucarem, sua inocência com o dinheiro que gerou uma dívida de 500 milhões de dólares, seu sucesso, sucesso, sucesso, sucesso! De 750 milhões de cópias vendidas.
Obvio não o conheci, também, poucos tiveram essa sorte, segundo a mãe, Katherine, ele era extremamente tímido eu no lugar dele eu também só confiaria nos animais e nas crianças, mas enfim infância conturbada tem de monte, afinal este para os freudianos é o mote dos problemas futuros.
Escreverei sobre outra ótica o aspecto de ídolo da massa afinal moonwalk não era só um rastro copiado por todos e sim, um rastro de milhões de dólares. Por quê? Joseph (o chamarei assim, pois, é a parte comum dele a parte escondida, herdada “mal e porcamente” do pai) era o que eu chamo de ultra humano, não ele não era como mostra bem os fatos e o titulo de seu cd invencível, ele era humano demais, sim tinha um coração pelo que me parece muito bom, mas isso não é ser humano, não é disso que falo, falo da concentração de diversas frustrações modernas em uma pessoa só... Recapitulando os episódios: 4 (ou mais) plásticas no nariz, rancho com parque de diversões, dançava de um jeito hegemônico implicitamente dizendo “vamos lá tenta me copiar!”, era super solitário, queira e “teve” filhos, cogitou um papel no cinema, era viciado em “dorflex megaplus”, abasteceu uma divida no final da vida, não gostava do que via no espelho, queria ser jovem eternamente, estou falando de Joseph ou de uma tia do leitor?
E é uma comprovação quase que imediata a relação extrema de Joseph e os complexos modernos, visto que, enquanto anunciavam a sua morte em um destes programas vespertinos, Sônia Abrão eu acho, de meia em meia hora o especial era interrompido por merchandisings persistentes, hora de remédios milagrosos como o cogumelo do sol, hora de pomadas que te deixam jovem em 10 minutos, anuncio de câmera digital embalado na idéia de você também fazer seu video-clip, shakes dietéticos, ou seja todas as propostas modernas para uma vida mais feliz
Quando menciono então a “frustração em forma de gente” não estou falando de MJJ, e sim de qualquer um, quem neste mundo não ficou atrás de uma maquina 14 horas por dia fazendo hora extra para pagar uma divida do carro, quem não passa um creminho milagroso para ficar, algumas rugas mais nova, ou melhor que mulher insatisfeita com as madeichas não urrou com a invenção da progressiva! Quem não tomou aquela Novalginasinha para curar sem prescrição aquela antiga dor de cabeça, quem não deu aquele tapa no nariz e de repente sem os amigos perceberem mudou completamente : “ foi só uma correção de septo galera”, quem não tenta ter filhos a qualquer custo pois vê a vida passar e não deixou nada no mundo, e minha gente essa é a “top modernidade” quem nunca passou do limite no cartão e fica pagando o mínimo e só vai liquidar a divida quando morrer! Vamos encarrar os fatos, é certo que se juntarmos isso tudo em um único ser humano, teremos o Michael Joseph Jackson, que com fama e dinheiro, além de pop star, era um ermitão incompreendido, e misterioso, pois eu desculpa não vejo mistério algum, sim vejo você eu e todos do mundo, em busca de uma fuga em um rancho, e daquele antigo sonho de criança de ter uma piscina cheia de chicletes, quantos juvenis de 50 anos, não ficam ricos e comprar um PS3 e babam feito bobões jogando com os filhos, todos nós queremos ser crianças, e infelizmente digo a maioria, não me excluindo disso, ainda não alcançou a maturidade necessária, para fazer um mundo melhor, não sabemos administrar nossas dividas, nossos anseios, nossos traumas assim como um astro que movimentos mesmo com todas suas “normais esquisitices” milhoes de pessoas a dançarem o moonwalk, o american way of life passou por ali quicando na cabeça de Michael e deixou sua busca algo infundado e o escravizou até dia 24/06/2009.
Entre outras coisas, Joseph cultivava o mito de que tudo é possível, tudo “eu posso”, tudo eu quero. E neste mundo onírico entre deus e bicho, onde tudo eu sou, é esplêndido assegurar, que a cada injeção de botox somos o retrato fiel daquela carinha branca de boneco esticada e assombrosa, sou e você é alguém vislumbrado e entorpecido em busca de mais pó de pirlimpimpim para injetar na veia, e ser jovem mais um dia.Assim resumindo bem, dentre as coisas marcantes inventadas pelos EUA a afirmação que cabe neste caso é: a coca-cola deu-nos a felicidade o Michael Joseph Jackson nos mostrou como ficamos quando ela acaba.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
à Camila Abucham
http://www.youtube.com/watch?v=4Qvm-8W3thc video de sapateado da Camis fulgas mas denominante
Relevância
Muitas vezes nos perguntamos, mas o que mesmo eu vim fazer aqui? Isso em um lugar ou até mesmo em uma situação, não medimos os metros de nossas atitudes, e colocamos a mão na cabeça, nos questionamos os porquês como um movimento natural, natural não, humano. Pois o natural é da natureza, vitima da nossa fome de significados, tentamos a todo momento encaixá-la nossas simetrias, mas nela não há seque uma reta, ou uma curva perfeita.
Não sei da historia até hoje de alguém que segurou um vento, e nas mudanças de clima, dos novos tempos uma chama pode ser facilmente apagada, e é coerente supor uma única coisa, nossa inércia e nossa impotência diante de coisas simples, pois procuramos os porquês, mas eles não estão nem ai pra gente.
Quem realmente sofre com isso são as almas que vagam em um mundo sobre-humano, junto com a minha ou com a sua, um mundo cíclico, girando, girando, dentre áureas e sombras e por diversas vezes dão rasantes aqui debaixo, se deparando com nosso mundo, se deparando com alguém que nunca dá a cara à bater, a senhora realidade, uma pedra de pessoa, amarga e inerte.
E nossa pobre alma volta assim para uma mundo de lá apreensiva, cabisbaixa, e nós com toda nossa impotência, só temos nossa tenderizada carne para afagá-la, nossa vida perene para conduzi-la e na maioria das vezes não sabemos como agir, em outra agimos, e com o corpo fadado ao tédio, e com a farda de sarja de uma mesma e mesma e mesma vida, sorrimos ao máximo para dizer como essa pobre alma agir ou para ela entender o que pra nós é felicidade, choramos ao Maximo, para dizer como ela fala, e sim com certeza em sua maioria a deixamos quieta com uma cara blasê, amena, simplesmente por não saber como esse troço funciona, mas ela é artista e age como quer agir, é esperta e tem vontade própria.
O que nos consola é um ponto que nos une, corpo e alma, a memória,. Que forjada ou não, gurada o que nos marcou, eu e minha alma, lá estavamos juntas a cada momento, como um jogo de quadros um filme, um roteirista outra diretora. Cenas sem prévia que sempre serão vividas adiante. Cenas de memória memoráveis, onde o homem nunca poderá segurar o vento!
E disso me lembro bem disso nunca vou me esquecer.
Que se viva então amarga ou docemente, sua futura memória, quase sempre já traçada, por suas mãos ou pela mão da alma. Faça - o de forma simples, com amor e valor de vidro, mandando noticias sempre ao acalanto e a realidade, para que tudo flua como o combinado para que seu sorriso seja sua marca, que as interrupções na sejam longas ou bruscas, que seja só um tempo para assar pipocas.
Já que nada podemos fazer com cenas já vividas, que os próximos capítulos prevejam os sinais sísmicos do tempo, e que a alma de todos pegue a mesma seção, secção, sessão, de memorias, para que a carne padeça, com começo meio e fim, assim como o combinado, pois aqui na verdade só temos mesmo uns aos outros para compartilhar nossas histórias, e, por favor, dure mais um pouco nesse mundo onírico onde flores nunca morrem...
Obrigada a todos por escreverem juntos a lápis minhas memórias, amo e amarei a todos, sempre quero assim continuar, e por favor com todo o cuidado, qualquer coisa fora do combinado me avise.
À alma de Camila que dança por ai e a todas as nossas
Relevância
Muitas vezes nos perguntamos, mas o que mesmo eu vim fazer aqui? Isso em um lugar ou até mesmo em uma situação, não medimos os metros de nossas atitudes, e colocamos a mão na cabeça, nos questionamos os porquês como um movimento natural, natural não, humano. Pois o natural é da natureza, vitima da nossa fome de significados, tentamos a todo momento encaixá-la nossas simetrias, mas nela não há seque uma reta, ou uma curva perfeita.
Não sei da historia até hoje de alguém que segurou um vento, e nas mudanças de clima, dos novos tempos uma chama pode ser facilmente apagada, e é coerente supor uma única coisa, nossa inércia e nossa impotência diante de coisas simples, pois procuramos os porquês, mas eles não estão nem ai pra gente.
Quem realmente sofre com isso são as almas que vagam em um mundo sobre-humano, junto com a minha ou com a sua, um mundo cíclico, girando, girando, dentre áureas e sombras e por diversas vezes dão rasantes aqui debaixo, se deparando com nosso mundo, se deparando com alguém que nunca dá a cara à bater, a senhora realidade, uma pedra de pessoa, amarga e inerte.
E nossa pobre alma volta assim para uma mundo de lá apreensiva, cabisbaixa, e nós com toda nossa impotência, só temos nossa tenderizada carne para afagá-la, nossa vida perene para conduzi-la e na maioria das vezes não sabemos como agir, em outra agimos, e com o corpo fadado ao tédio, e com a farda de sarja de uma mesma e mesma e mesma vida, sorrimos ao máximo para dizer como essa pobre alma agir ou para ela entender o que pra nós é felicidade, choramos ao Maximo, para dizer como ela fala, e sim com certeza em sua maioria a deixamos quieta com uma cara blasê, amena, simplesmente por não saber como esse troço funciona, mas ela é artista e age como quer agir, é esperta e tem vontade própria.
O que nos consola é um ponto que nos une, corpo e alma, a memória,. Que forjada ou não, gurada o que nos marcou, eu e minha alma, lá estavamos juntas a cada momento, como um jogo de quadros um filme, um roteirista outra diretora. Cenas sem prévia que sempre serão vividas adiante. Cenas de memória memoráveis, onde o homem nunca poderá segurar o vento!
E disso me lembro bem disso nunca vou me esquecer.
Que se viva então amarga ou docemente, sua futura memória, quase sempre já traçada, por suas mãos ou pela mão da alma. Faça - o de forma simples, com amor e valor de vidro, mandando noticias sempre ao acalanto e a realidade, para que tudo flua como o combinado para que seu sorriso seja sua marca, que as interrupções na sejam longas ou bruscas, que seja só um tempo para assar pipocas.
Já que nada podemos fazer com cenas já vividas, que os próximos capítulos prevejam os sinais sísmicos do tempo, e que a alma de todos pegue a mesma seção, secção, sessão, de memorias, para que a carne padeça, com começo meio e fim, assim como o combinado, pois aqui na verdade só temos mesmo uns aos outros para compartilhar nossas histórias, e, por favor, dure mais um pouco nesse mundo onírico onde flores nunca morrem...
Obrigada a todos por escreverem juntos a lápis minhas memórias, amo e amarei a todos, sempre quero assim continuar, e por favor com todo o cuidado, qualquer coisa fora do combinado me avise.
À alma de Camila que dança por ai e a todas as nossas
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Hegemonia da Felicidade
texto escrito a dez mil anos atrás
Porque a vida é agora?É uma questão direcionada ao contexto atual, que circula como mais uma mosca no cadáver aniquilado pelo efeito globalizado do mundo, que tem na sua tábua de mandamentos o fetichismo do tempo como regra mor, e deduzido por baixo, este sacrificado pela euforia, futuro carvão para que tudo isso aconteça, dentre as diversas perguntas que poderia ter feito para a morte deve ter feito esta: “Aceita cartão?”. E a morte por sua vez retrucou: “débito ou crédito?”. Esse tipo de transação é bem recorrente entre as relações contemporâneas, em quanto os paises subdesenvolvidos devem favor ao FMI, que além de não resolver problema algum impõe um calhamaço de medidas o ser humano é margeado pelo homônimo FMI (Felicidade Monetária Interpessoal), que através de imagens e falsas expectativas atribui medidas a pratica social.
A morte referida acima é a perda de identidade que apenas um telefonema de uma atendente de telemarketing ativo pode resgatar, assim você terá o documento dos dias de hoje, se sentirá aliviado, com menos carência, menos fragmentado, com seu número e conta. Essa campanha da marca Visa de cartão de crédito, é um resumo para quem quer entender a malha de relações vigentes, nela se vende que a felicidade deve ser agora, sem pensar, pois não temos tempo para isso e num impulso frenético temos a ilusão de ao possuir aquele totem de cartões de créditos na carteira, temos o que rege o mundo nas mãos, isso faz da a euforia do consumo uma prioridade do sentir-se bem, assim como livros de auto-ajuda, ocultando o real problema do faturamento no fim do mês as doze parcelas, enfim calando a instabilidade financeira apontada pela nova ordem mundial.
A vida então se torna uma jogatina que se passa em um eterno tabuleiro de entretenimento publicitário que dá conselhos de como se viver “neoliberadamente” onde quem vence é quem tem mais crédito, só que o que não sabemos é que o mesmo cartão que proporciona o momento da compra, pode em outro dia estar separando uma carreira de drogas, e embora o motivo das duas coisas acontecerem ser o mesmo o fato do homem que não sabe viver diante dos avanços e evoluções por ele criada, um homem intimidado pela pratica do “um por todos e cada um por si”, isso pouco importa a corporação (passará a importar se der lucro, ou abater do imposto) o que você fará no próximo minuto e sim que esse espaço de tempo a conduzirá para mais um montante de grana, rumo ao buraco negro do crescimento, em função das praticidade do divino plástico acarretando a problemas visíveis nesta e em futuras gerações.
Nosso poder de escolha está acumulado nos benefícios dos limites da conta que muitas vezes nos dá a impressão de não haver limite algum de que finalmente a escolha é nossa, mas que na verdade não temos escolha nenhuma só a de ser feliz, que isso faz parte da cultura onde cada ato impensado é justificado para o bem do futuro inserto. O caso aqui não é ficar livre do consumo isso é algo impossível já que somos algo consumível, mas ficar livre do estigma da busca ferrenha atrás da felicidade e desenvolver um argumento crítico para chegar a uma conclusão ou ao questionamento de que se é possível toda essa felicidade prometida e tão veloz quanto a passada do cartão.
Porque a vida é agora?É uma questão direcionada ao contexto atual, que circula como mais uma mosca no cadáver aniquilado pelo efeito globalizado do mundo, que tem na sua tábua de mandamentos o fetichismo do tempo como regra mor, e deduzido por baixo, este sacrificado pela euforia, futuro carvão para que tudo isso aconteça, dentre as diversas perguntas que poderia ter feito para a morte deve ter feito esta: “Aceita cartão?”. E a morte por sua vez retrucou: “débito ou crédito?”. Esse tipo de transação é bem recorrente entre as relações contemporâneas, em quanto os paises subdesenvolvidos devem favor ao FMI, que além de não resolver problema algum impõe um calhamaço de medidas o ser humano é margeado pelo homônimo FMI (Felicidade Monetária Interpessoal), que através de imagens e falsas expectativas atribui medidas a pratica social.
A morte referida acima é a perda de identidade que apenas um telefonema de uma atendente de telemarketing ativo pode resgatar, assim você terá o documento dos dias de hoje, se sentirá aliviado, com menos carência, menos fragmentado, com seu número e conta. Essa campanha da marca Visa de cartão de crédito, é um resumo para quem quer entender a malha de relações vigentes, nela se vende que a felicidade deve ser agora, sem pensar, pois não temos tempo para isso e num impulso frenético temos a ilusão de ao possuir aquele totem de cartões de créditos na carteira, temos o que rege o mundo nas mãos, isso faz da a euforia do consumo uma prioridade do sentir-se bem, assim como livros de auto-ajuda, ocultando o real problema do faturamento no fim do mês as doze parcelas, enfim calando a instabilidade financeira apontada pela nova ordem mundial.
A vida então se torna uma jogatina que se passa em um eterno tabuleiro de entretenimento publicitário que dá conselhos de como se viver “neoliberadamente” onde quem vence é quem tem mais crédito, só que o que não sabemos é que o mesmo cartão que proporciona o momento da compra, pode em outro dia estar separando uma carreira de drogas, e embora o motivo das duas coisas acontecerem ser o mesmo o fato do homem que não sabe viver diante dos avanços e evoluções por ele criada, um homem intimidado pela pratica do “um por todos e cada um por si”, isso pouco importa a corporação (passará a importar se der lucro, ou abater do imposto) o que você fará no próximo minuto e sim que esse espaço de tempo a conduzirá para mais um montante de grana, rumo ao buraco negro do crescimento, em função das praticidade do divino plástico acarretando a problemas visíveis nesta e em futuras gerações.
Nosso poder de escolha está acumulado nos benefícios dos limites da conta que muitas vezes nos dá a impressão de não haver limite algum de que finalmente a escolha é nossa, mas que na verdade não temos escolha nenhuma só a de ser feliz, que isso faz parte da cultura onde cada ato impensado é justificado para o bem do futuro inserto. O caso aqui não é ficar livre do consumo isso é algo impossível já que somos algo consumível, mas ficar livre do estigma da busca ferrenha atrás da felicidade e desenvolver um argumento crítico para chegar a uma conclusão ou ao questionamento de que se é possível toda essa felicidade prometida e tão veloz quanto a passada do cartão.
curioso caso da velhice
Comprar é uma doença que nos faz gastar tempo, para domar o impulso de fazer o que realmente deveríamos fazer, é tudo tão efêmero agora, como todos fossemos jovens, ledo engano, pois a vida é um cronometro, e o tempo que passou já era, e nunca vamos suprir nossas nessecidades verdadeiras, pois talvez nunca saberemos quais são elas, impulsos, empurrões, noção de vida, porque não damos isso aos mais jovens, afinal um dia a mais é com certeza um dia a menos, e se soubéssemos da morte e de como ela cafunga em nossos cangotes tudo seria mais livre, o mercado odeia gente velha, tentamos eliminá-la de todas as formas, tintas pra cabelo, calçadas mal feitas, eutanásia, asilo, odiamos a idéia de estarmos ficando velhos, de nossas peles estarem apodrecendo por de trás de finos perfumes, dá medo, por então compramos, compramos, compramos, a morte parece muito um remorso, daqueles que perdoamos, a lerdeza da mocinha do caixa por notar que ela não tem um dedo na mão, ou daqueles, que perdoamos, um motorista devagar, por ele ser velhinho, mas o fazemos com compaixão, pois sabemos de nosso fim, lá no fundo, por isso o homem moderno gasta seu tempo, sem conhecer talvez e sem observar nenhum outro ponto de vista, é mais fácil, conhecer a morte na hora, como ele faz com os produtos e pessoas que compra, o pior é conhecer aos poucos, como deveria ser, ou conhecê-la quando se nasce, enfim, pensamos sempre duas vezes, quando deveríamos não pensar, e sim sentir, sentir, o velho pai indo embora, sentir o por do sol, sentir um conselho de nossas mães, e como uma criança acreditar em outros pontos de vista, que não seja o nosso hegemônico jeito de viver feliz...
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